O marasmo, ou inércia, cultural que a cidade viveu no governo João Paulo e da secretária - como era mesmo o nome, ah Marlene -, foi espantado, parece, pelos atuais gestores. Este comentário foi provocado pelo convite para a terceira Noite Multicultural do ano, que ocorre nesta quinta-feira, 4. A abertura está prevista para 19h, na Fundação Cultural e uma programação integrada por conversa do público com artistas plásticos, algumas perfomances e apresentação da cantora Tay Galega. Mas, o principal atrativo mesmo são as oito exposições de arte que permanecerão abertas à visitação até dia 30 de julho (uma delas) e 28 de agosto.
O multicultural que designa o evento é por englobar diversas manifestações, estilos. Os artistas são Miguel Penha, com telas que destacam florestas; Camila Vieira com seres imaginários e trabalho surrealista; o Coletivo opióptica, que traz trabalhos de Carlos Venera em forma de arte digital; o artista gráfico José Fernandes com a série Tramas; a capixaba Pámela Reis, procura mostrar o contraste da delicadeza do bordado e a agressividade das grandes cidades; a mineira Thais Valadares traz instalação com serigrafias; Luiza Christ apresenta obras com o tema água e destruição dos recursos naturais e, por fim, a leveza de obras coletivas em aquarela.
São atividades e mostras com ingresso gratuito.